quarta-feira, 20 de maio de 2020

Energia de Ativação

Habilidade: Relacionar a energia de ativação da etapa lenta da transformação química com a velocidade com que ela ocorre.

Para que uma reação ocorra, é necessário que os reagentes recebam certa quantidade de energia, que é denominada de energia de ativação. Assim, temos:  
Por exemplo, na atmosfera existem os gases oxigênio (O2) e nitrogênio (N2). Há um grande número de choques entre suas moléculas, porém, a reação só ocorre quando recebe alguma forma de energia externa, que, no caso, costuma ser fornecida pelas descargas elétricas dos relâmpagos.  

Assim, quanto maior a energia de ativação, mais difícil será para que a reação ocorra e, consequentemente, ela se dará de forma mais lenta (formação dos diamantes). 

O contrário também é verdadeiro, reações com uma menor energia de ativação ocorrem com maior velocidade (explosão de fogos de artifícios). Isso significa que a energia de ativação é na verdade uma barreira energética a ser ultrapassada para que ocorra a reação química.  

De uma forma bem objetiva, podemos definir a energia de ativação (Eat) como a energia necessária para a ocorrência de uma reação. 

Por exemplo, para que a chama do fogão seja formada, é necessário fornecer uma faísca elétrica para permitir a ocorrência da reação entre o gás oxigênio e o gás de cozinha.  

A colisão entre as partículas dos reagentes, com orientação favorável e uma energia de ativação suficiente, sempre resulta em um composto denominado complexo ativado

O complexo ativado não é o produto, mas sim um composto intermediário formado entre os reagentes e os produtos. Trata-se de um composto instável que, após ser originado, decompõe-se e forma os produtos. Quanto mais o complexo ativado demorar para ser originado, maior será a energia de ativação utilizada pelos reagentes e maior será a velocidade da reação.

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