Mostrando postagens com marcador Ligações Iônicas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ligações Iônicas. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Ligações Iônicas

Habilidade:
 Relacionar modelos de ligações químicas (iônica, covalente e metálic
a) com as propriedades das substâncias (temperatura de fusão e de ebulição, solubilidade, condutibilidade e estado físico à temperatura e pressão ambientes).

As
Ligações Iônicas são as ligações químicas que ocorrem entre os átomos quando estes reagem entre si a fim de alcançarem a estabilidade.  
Segunda a Teoria do Octeto, a estabilidade é atingida quando há 8 elétrons na última camada ou camada de valência.  

Características das ligações iônicas 
Diferentemente das ligações covalentes, em que há o compartilhamento de elétrons, nas ligações iônicas os elétrons são doados ou recebidos pelos átomos.  

Também chamada de ligação eletrovalente, a ligação iônica é produzida entre íons (cátions e ânions), daí o termo "iônica".  
Vale lembrar que os íons são átomos que possuem uma carga elétrica por adição ou perda de um ou mais elétrons.  

Portanto, nas ligações iônicas, um ânion, íon de carga elétrica negativa, se une com um cátion, íon de carga positiva, formando assim, um composto iônico por meio da atração eletrostática existente entre eles. 

Assim, podemos concluir que a ligação iônica é um tipo de ligação química baseada na interação eletrostática que ocorre entre íons de cargas opostas, ou seja, íons positivos (cátions) e íons negativos (ânions).  
Dessa maneira, enquanto um átomo ganha elétrons, o outro perde elétrons.  

Importante notar que, dos elementos que compõem a tabela periódica, aqueles que apresentam maior facilidade em perder elétrons, são em sua maioria, os metais das famílias IA (Metais Alcalinos), IIA (Metais Alcalino-Terrosos) e IIIA (família do Boro).  
Por outro lado, os que possuem facilidade em ganhar elétrons são os ametais das famílias VA (família do Nitrogênio), VIA (Calcogênios) e VIIA (Halogênios).  

Exemplos de Ligações Iônicas 
As ligações iônicas, geralmente estabelecida entre um metal e um ametal (não metal), formam os compostos iônicos: elementos sólidos, duros e quebradiços que apresentam alto pontos de fusão e ebulição, além de conduzirem corrente elétrica quando dissolvidas em água.  

Alguns exemplo de ligações iônicas:  
Na⁺Cl⁻ = NaCl (Cloreto de sódio ou sal de cozinha) 
Mg2⁺Cl⁻ = MgCl2 (Cloreto de Magnésio) 
Al3⁺O2⁻ = Al2O3 (Óxido de Alumínio)

Fonte:

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Ligações Iônicas

A combinação de átomos de cerca de 90 elementos químicos permite formar milhares de substâncias, como os 4000 minerais conhecidos que estão presentes no solo.

O movimento ordenado de elétrons que se deslocam por um fio é denominado corrente elétrica.  

A água contém diversas substâncias dissolvidas que a tornam condutora de eletricidade.

Nas ligações iônicas, os materiais sólidos que não conduzem eletricidade, o fazem quando são dissolvidos em água. 

Os materiais desse grupo são denominados eletrólitos. Eletrólitos são substâncias que, quando dissolvidas em água, tornam a solução condutora de eletricidade.

Íons são átomos ou grupos de átomos que ganharam ou perderam elétrons, ficando eletricamente carregados, e que se unindo formam substâncias iônicas.
Existem dois tipos de íon:
Cátions são íons carregados positivamente. 

Ânions são íons carregados negativamente. 

Substâncias iônicas
Todas as substâncias iônicas são formadas por cátions e ânions. E o total de cargas positivas (cátions) é igual ao de negativas (ânions). Logo, as substâncias são eletricamente neutras.
As formas eletrostáticas (de atração e repulsão) existentes nas substâncias iônicas fazem com que os íons sejam arranjados de forma organizada: ao redor dos cátions estão ânions e ao redor dos ânions estão cátions. Essa organização é denominada rede cristalina ou retículo cristalino.

Para que ocorra condução de eletricidade é necessário que haja movimento de elétrons. 

Quando uma substância iônica é adicionada à água, processo denominado hidratação, cátions e ânions separam-se uns dos outros, podendo movimentar-se livremente. No processo de hidratação ocorre uma separação dos íons, ou seja, há uma dissociação iônica.

Nos sólidos iônicos os cátions estão fortemente atraídos pelos ânions e não possuem mobilidade. Por isso, os sólidos iônicos não conduzem eletricidade.
As forças de atração e repulsão eletrostáticas dependem do tamanho e das cargas dos átomos. O resultado do somatório dessas forças produz diferentes efeitos.

Ligação iônica
Com a formação dos íons, passa a existir atração eletrostática entre essas espécies químicas: íons positivos (cátions) atraem íons negativos (ânions). Essa interação entre cátions e ânions é denominada ligação iônica.
Esse tipo de ligação ocorre entre átomos que apresentam características opostas: os metais, que apresentam alta eletropositividade, e os não-metais que apresentam alta eletronegatividade. Na formação da ligação iônica, ou eletrovalente, os metais cedem elétrons e os não-metais recebem elétrons.

Possuem altos pontos de fusão e de ebulição, por causa da forte atração entre os íons vizinhos de cargas opostas, e tendem a ser sólidas nas condições ambientais.
Exemplos de substâncias iônicas:
Cloreto de sódio, NaCl. 
Brometo de potássio, KBr.
Cloreto de magnésio, MgCl2.
Óxido de alumínio, Al2O3.

Teoria do octeto:
O postulado básico da teoria do octeto diz que os átomos se tornam estáveis quando adquirem a estrutura eletrônica do gás mais próximo na tabela periódica. Para tal, os átomos podem ganhar ou perder elétrons.

Teoria do orbital molecular:
Segundo essa teoria, a ligação química se forma devido à interpenetração de orbitais atômicos semipreenchidos, originando um orbital molecular. A ligação iônica e a covalente são de mesma natureza, elas apenas diferem na intensidade com que o par de elétrons é atraído pelos átomos que se ligam. Quando os átomos que se ligam apresentam diferentes eletronegatividades a ligação adquire caráter iônico. Quanto maior a diferença de eletronegatividade, maior o caráter iônico da ligação.

A capacidade de ligação dos átomos está relacionada diretamente com o número de elétrons presentes em seus níveis mais externos e que vão participar das ligações químicas.
Valência é o número de elétrons que os átomos de um elemento químico possuem no nível mais externo, também denominado camada de valência.

Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano. São Paulo: Editora Moderna, 2012.
Fonte: SANTOS & MOL. Química Cidadã: Volume 1. São Paulo: Editora AJS, 2013.
Fonte: SILVA, Eduardo Roberto da & HASHIMOTO, Ruth R. Cursos Práticos Nova Cultural – Vestibular. Química.
Fonte: Material de apoio ao currículo do Estado de São Paulo: Caderno do Professor, Química, Ensino Médio, 2ª Série. São Paulo: SE, 2014.