A combinação
de átomos de cerca de 90 elementos químicos permite formar milhares de
substâncias, como os 4000 minerais conhecidos que estão presentes no solo.
O movimento
ordenado de elétrons que se deslocam por um fio é denominado corrente
elétrica.
Nas ligações
iônicas, os materiais sólidos que não conduzem eletricidade, o fazem quando são
dissolvidos em água.
Os materiais desse grupo são denominados eletrólitos. Eletrólitos
são substâncias que, quando dissolvidas em água, tornam a solução condutora de
eletricidade.
Íons são átomos
ou grupos de átomos que ganharam ou perderam elétrons, ficando eletricamente
carregados, e que se unindo formam substâncias iônicas.
Existem dois
tipos de íon:
Cátions são
íons carregados positivamente.
Ânions são
íons carregados negativamente.
Substâncias
iônicas
Todas as
substâncias iônicas são formadas por cátions e ânions. E o total de cargas
positivas (cátions) é igual ao de negativas (ânions). Logo, as substâncias são eletricamente
neutras.
As formas
eletrostáticas (de atração e repulsão) existentes nas substâncias iônicas fazem
com que os íons sejam arranjados de forma organizada: ao redor dos cátions
estão ânions e ao redor dos ânions estão cátions. Essa organização é denominada
rede cristalina ou retículo cristalino.
Para que
ocorra condução de eletricidade é necessário que haja movimento de elétrons.
Quando
uma substância iônica é adicionada à água, processo denominado hidratação,
cátions e ânions separam-se uns dos outros, podendo movimentar-se livremente. No
processo de hidratação ocorre uma separação dos íons, ou seja, há uma
dissociação iônica.
Nos sólidos
iônicos os cátions estão fortemente atraídos pelos ânions e não possuem
mobilidade. Por isso, os sólidos iônicos não conduzem eletricidade.
As forças
de atração e repulsão eletrostáticas dependem do tamanho e das cargas dos
átomos. O resultado do somatório dessas forças produz diferentes efeitos.
Ligação iônica
Com a
formação dos íons, passa a existir atração eletrostática entre essas espécies
químicas: íons positivos (cátions) atraem íons negativos (ânions). Essa interação
entre cátions e ânions é denominada ligação iônica.
Esse tipo
de ligação ocorre entre átomos que apresentam características opostas: os
metais, que apresentam alta eletropositividade, e os não-metais que apresentam
alta eletronegatividade. Na formação da ligação iônica, ou eletrovalente, os
metais cedem elétrons e os não-metais recebem elétrons.
Possuem altos
pontos de fusão e de ebulição, por causa da forte atração entre os íons
vizinhos de cargas opostas, e tendem a ser sólidas nas condições ambientais.
Exemplos de
substâncias iônicas:
Cloreto de
sódio, NaCl.
Brometo de
potássio, KBr.
Cloreto de
magnésio, MgCl2.
Óxido de
alumínio, Al2O3.
Teoria do
octeto:
O postulado
básico da teoria do octeto diz que os átomos se tornam estáveis quando adquirem
a estrutura eletrônica do gás mais próximo na tabela periódica. Para tal, os
átomos podem ganhar ou perder elétrons.
Teoria do
orbital molecular:
A capacidade
de ligação dos átomos está relacionada diretamente com o número de elétrons
presentes em seus níveis mais externos e que vão participar das ligações
químicas.
Valência é
o número de elétrons que os átomos de um elemento químico possuem no nível mais
externo, também denominado camada de valência.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o
cotidiano. São Paulo: Editora Moderna, 2012.
Fonte: SANTOS & MOL. Química Cidadã: Volume 1. São Paulo: Editora
AJS, 2013.
Fonte: SILVA, Eduardo Roberto da & HASHIMOTO, Ruth R. Cursos
Práticos Nova Cultural – Vestibular. Química.
Fonte: Material de apoio ao currículo do Estado de São Paulo: Caderno do
Professor, Química, Ensino Médio, 2ª Série. São Paulo: SE, 2014.
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