A
distribuição eletrônica, segundo o modelo orbital, permitirá conhecer a
distância do elétron ao núcleo, o tipo de orbital que ocupa, a orientação
espacial do orbital e o sentido de rotação do elétron. Para isso necessitamos,
também, recorrer a algumas regras.
Um
orbital pode conter no máximo dois elétrons. Dessa forma o subnível s pode abrigar no máximo dois elétrons,
o subnível p (três orbitais) 6
elétrons, o subnível d (cinco
orbitais) 10 elétrons e o subnível f (sete orbitais) 14 elétrons.
Princípio
da exclusão de Pauli: “Num mesmo átomo não podem existir dois elétrons com o
mesmo conjunto de números quânticos”.
Isso significa que os elétrons de um
mesmo orbital devem apresentar spins contrários. Um elétron gira no sentido
horário e outro no sentido anti-horário.
Os
elétrons tendem a ocupar os orbitais de menor energia potencial em relação ao
núcleo.
Os orbitais mais energéticos só serão preenchidos quando os menos
energéticos estiverem completos.
Orbitais
de um mesmo subnível apresentam energia igual.
O sentido das
setas indica valores de energia crescente e a ordem de preenchimento dos
orbitais.
Regra da
máxima multiplicidade de Hund: “Ao preencher os subníveis p, d e f, deve-se primeiro colocar os elétrons
em orbitais vazios e com spins paralelos (mesmo sentido de rotação). Somente após
o semipreenchimento de todos orbitais é que o segundo elétron deve ser
adicionado”.
Cada
orbital será representado por □ e os números quânticos magnéticos de cada
orbital são:
O spin
será representado por uma seta vertical. O spin -1/2 será representado por ↑ e
o spin +1/2 por ↓.
O número
de elétrons presentes num subnível deve ser indicado acima e a direita da
letra. A notação 3p5 indica a presença de 5 elétrons no subnível p situado no terceiro nível de energia.
Fonte: SILVA, Eduardo Roberto da & HASHIMOTO, Ruth R. Cursos
Práticos Nova Cultural – Vestibular. Química.
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