O grande bloco central da tabela periódica é conhecido como elementos de transição. Eles são os metais de base para a indústria - só a primeira fila já é um verdadeiro "quem é quem" dos metais comuns.
Todos os metais de transição, exceto o mercúrio (80), são razoavelmente duros e sólidos. (E também é o caso do mercúrio se você resfriá-lo o suficiente.
Mesmo o tecnécio (43), o único elemento radioativo nesse bloco, é um metal tão robusto como seus vizinhos. Ele não é exatamente o elemento com que você gostaria da fazer um garfo - não porque ele não funcionaria, mas por que seria muito caro e lentamente o mataria com sua radiação.
Os metais de transição, como um todo, são relativamente estáveis no ar, mas alguns se oxidam lentamente. O exemplo mais notável, sem dúvida, é o ferro (26), cuja tendência de enferrujar é de longe a mais indesejável reação química destrutiva.
Outros, como o ouro (79) e a platina (78), são valorizados por sua extrema resistência à corrosão.
Os dois lugares vazios no canto inferior esquerdo estão reservados para as séries de lantanídeos e actinídeos dos elementos. De acordo com a lógica da tabela periódica, um espaço de quinze elementos deveria aparecer entre a segunda e a terceira colunas, com os elementos dos grupos lantanídeos e actinídeos. Porém, como isso tornaria a tabela periódica muito grande e pouco prática, é convencional que se feche esse espaço, mostrando as terras raras em duas fileiras abaixo da parte principal da tabela.
Bibliografia:
Fonte: GRAY, Theodore. Os elementos: Uma exploração visual dos átomos conhecidos no universo. São Paulo: Editora Blucher, 2011.
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