quinta-feira, 31 de março de 2016

Experiência: Fóssil Artificial

Materiais:
- Gesso de Paris ou cimento em pó: siga as instruções do produto para fazer a receita.
- Um recipiente, preferencialmente uma tigela descartável para o caso de você precisar quebrá-la.
- Água
- Algo para fossilizar – por exemplo, ossos de peixes, conchas. Você também poderá criar aquilo que desejar fossilizar usando peças e restos.

Procedimentos
- Seu primeiro passo é preparar a mistura molhada, seguindo as instruções do pacote.
- Em seguida, despeje a mistura em um recipiente que sirva – tigelas plásticas, vasilhas de tupperware, ou caixas de leite cortadas ao meio funcionarão para a maioria dos fósseis. 

- Escolha um objeto que você gostaria de “fossilizar”. Coloque esse objeto na mistura e pressione-o para baixo até metade dele ficar submerso. Permita que a outra parte do fóssil fique acima da mistura, facilitando a retirada do objeto. Se você deseja pendurar seu fóssil quando ele secar, coloque uma agulha no meio da mistura para criar um buraco.

- Agora, tudo o que você precisa fazer é esperar. Seja paciente permitindo que a mistura descanse – seu fóssil parecerá melhor se ele ficar completamente “concretizado” antes de você puxá-lo para fora. Se puder, você pode permitir que o fóssil se seque no sol para acelerar o processo.

- Quando sua “rocha” estiver completamente seca, tente remover o fóssil inteiro gentilmente. Tome cuidado para não quebrar acidentalmente o fóssil nesse passo. Se você não conseguir remover o fóssil, pode ser necessário quebrar o recipiente em si. Se você usou uma agulha para criar um buraco para barbante, será possível removê-lo gentilmente com a “garra” presente na parte traseira de um martelo.

- Remova o objeto da tigela/caixa gentilmente. Com uma mão firme (e apenas um pouco de sorte), você terá em mãos um molde endurecido com o desenho do objeto que antes ali repousava. Você agora tem seu fóssil!

- Climatize seu fóssil para torná-lo mais autêntico. Fósseis reais não são perfeitamente limpos e simétricos – eles normalmente são coisas velhas e duras feitas de rocha sólida. Se quiser que seu fóssil tenha essa qualidade envelhecida, você pode ter de desgastá-lo um pouco. Use um martelo para quebrar pequenos pedaços das extremidades. Esfregue terra nele. Use uma lixa para simular os efeitos de erosão. Você pode até pintar seu fóssil de marrom, bronze ou outra cor de ferrugem.

- Quando chegar a hora desejada, exiba seu fóssil! Leve-o para a escola para usar numa aula ou pendure-o no seu quarto. Para um efeito diferenciado, tente enfeitar seu fóssil com artefatos naturais encontrados na rua!

Dicas e cuidados
- Experimente adicionar colorantes à mistura para dar a ela um visual diferente.
- Cuidado quando usar a agulha.
- Não despeje gesso de Paris ou cimento demais pelo ralo, pois isso entupirá os canos: coloque os restos num saco de lixo.

Bibliografia
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7840
http://casadecurioso.com.br/experimentoDetalhado.php?cod=209
http://pt.wikihow.com/Fazer-um-F%C3%B3ssil-de-Mentira



Fósseis

Os fósseis são restos ou vestígios de seres vivos que viveram há milhares de anos em nosso planeta, que ficaram preservados em rochas.
Só são considerados fósseis aqueles que têm mais de 11.000 anos.

Os fósseis permitem o estudo de espécies extintas e nos dão informações valiosas sobre o passado da Terra.

Paleontólogo
É um cientista que estuda os fósseis e nos diz várias coisas sobre os seres vivos do passado.

Processo de fossilização
O mais comum é chamado mineralização, e há mesmo esta troca de minerais do osso pelos minerais da terra onde ele está. Os minerais da terra são mais resistentes e duros, tanto que esta terra, com o passar dos anos, vai se tornando rocha, junto com o fóssil que está nela.

Os minerais (substâncias encontradas na natureza que não são nem animais e nem plantas) andam soltos por aí e acabam preenchendo os espaços vazios das matérias animais e vegetais. Com o passar de milhares ou milhões de anos eles secam e endurecem, formando os fósseis.

Para se tornar um fóssil o osso precisa se tornar rocha. As partes orgânicas do osso, como as células sanguíneas, colágeno (uma proteína) e gordura, eventualmente, se decompõem. Mas as partes inorgânicas do osso, ou as partes compostas de minerais como o cálcio, têm mais poder de permanência.

Elas permanecem após o desaparecimento dos materiais orgânicos, criando um mineral frágil e poroso no formato do osso original. Outros minerais reforçam esse osso, fundindo-o em um fóssil. 

Ossos grandes e espessos, que têm mais espaço para a cola mineral, formam fósseis melhores do que ossos pequenos e finos. Com o passar de milhões de anos, o sedimento ao redor desses ossos reforçados se torna rocha sedimentar. A erosão, as marés e outros processos naturais continuam a depositar mais sedimento, e esse sedimento também se torna rocha.

Enquanto eles podem reter a pressão da rocha circundante, os ossos permanecem ocultos e preservados de forma segura. Após milhões de anos, algum processo natural, como a mudança gradual da superfície do planeta, pode revelar essas camadas e os fósseis que elas contêm.

Bibliografia
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7840
http://casadecurioso.com.br/experimentoDetalhado.php?cod=209

http://pt.wikihow.com/Fazer-um-F%C3%B3ssil-de-Mentira


terça-feira, 8 de março de 2016

Amaciante de Roupas

Materiais:  
4 colheres (sopa) de glicerina líquida; leite de rosas (2 colheres de sopa); um sabonete ralado; 1 litro de água quente (sem ferver); 4 litros de água fria; um frasco para colocar o amaciante. 
Procedimentos:  
Ralar o sabonete e adicionar na água quente. Mexer até o sabonete dissolver. Depois de mais ou menos duas horas, misturar com a água fria e acrescentar o leite de rosas. Mexer e deixar descansar até o outro dia. 
História do amaciante 
Entende-se por amaciador de roupa uma composição líquida que se adiciona a máquinas de lavar roupa para tornar os tecidos mais suaves e macios ao toque. Sucintamente, estes produtos provocam a deposição de químicos lubrificantes nos tecidos têxteis, garantindo não apenas mais suavidade, como também redução da “eletricidade estática” e impregnação dos mesmos com uma fragrância. 

O conceito de amaciador surgiu no início do século XX, na forma de “amaciadores de algodão” pois tinham como objetivo tornar as fibras de algodão mais suaves após a etapa de tingimento. Nessa altura o amaciador continha na sua fórmula 7 partes de água, 3 partes de sabão e 1 parte de óleo vegetal. Por volta de 1960 várias empresas começaram a comercializar amaciadores baseando-se em fórmulas menos artesanais, acompanhando uma crescente popularidade deste produto. 

Uma das maiores desvantagens dos amaciadores é a sua incompatibilidade com os detergentes, o que implica que só possa ser aplicado após remoção do detergente. Chegados ao fim de anos 90, as vendas anuais de amaciadores líquidos nos EUA rondavam os 700 milhões de dólares. 

Outras utilidades: 
O amaciante serve também para desinfetar com perfume. É indicado adicionar a medida de dois dedos do produto em garrafa plástica de 1 litro, mais álcool em mesma medida, e completar com água. Passando a mistura nos pisos através do pano úmido, o resultado é ação de limpeza, desinfetante e perfume. 
Mais uma aplicação útil do desinfetante, é para tapetes macios. Após a limpeza, as fibras e carpetes estão ressecados e ásperos. Para resolver, basta adicionar meia tampa do amaciante em 2 litros de água. 

O líquido através do borrifador é espalhado pelo tapete ou carpete, sendo indicada massagem das fibras com dedos, usando luva ou escova bem macia. A secagem é natural. 
Outra dica interessante é usar amaciante para vidros brilhando. O produto dá efeito de vidro limpo, brilhante e livre de manchas, repelindo o pó. É preciso dissolver uma colher de sopa do amaciante para meio litro de água, colocando em borrifador. Com pano macio, sem soltar fiapos, a limpeza é realizada. E depois da secagem é indicado tirar o excesso. 

Mais uma dica ótima é tirar as manchas dos adesivos e colas. Retirando manchas do chão, como de etiqueta de tapete, é importante adicionar um pouco do produto na área, esperar minutos e limpar com pano seco. 

Fonte: http://engenharia-quimica.blogspot.com.br/2011/07/sobre-os-amaciadores-de-roupa.html 
Fonte: http://mulhercuriosa.com.br/rapido-e-facil-como-fazer-amaciante-de-roupa-caseiro 
Fonte: ALVARENGA & PEDERSOLI & ASSUNÇÃO FILHO & GOMES. Ciências Naturais no dia a dia. Manual do Professor. Belo Horizonte: Dimensão, 2000.

Sangue do Diabo

Materiais:
Comprimido de lacto-purga; hidróxido de amônio (NH4OH); água; funil; papel de filtro.
Procedimentos:
a) Triture bem o comprimido de lacto-purga.
b) Acrescente 20 ml de água e misture bem. Filtre a mistura.

c) acrescente 2 gotas de hidróxido de amônio (NH4OH) à solução. Observe.
d) Pingue algumas gotas da solução num pedaço de tecido branco. Aguarde algum tempo e observe.

Discussão:
a) O que ocorre quando se acrescenta o hidróxido de amônio (NH4OH) à solução?
b) O que isso significa?
c) Por que a cor vermelha desaparece algum tempo depois de molharmos o tecido?
d) Qual a função da fenolftaleína nesta prática?

Observação:
O comprimido de lacto-purga tem fenolftaleína, que fica vermelha na presença de base (NH4OH). Depois de algum tempo, a amônia evapora. Com isso, o meio deixa de ser básico e a fenolftaleína fica incolor. (A mancha vermelha some). A função da fenolftaleína é indicar a mudança de pH do meio.

Reações Químicas (Experiências)

Experimento 1
Objetivo: provocar uma reação química e observar alguma evidência de que ela ocorreu.
Materiais: dois copos grandes; vinagre; colher de sopa; bicarbonato de sódio.
Procedimentos:
a) Faça o experimento sobre um local que possa facilmente ser limpo. Coloque o vinagre no copo até cerca de 2 cm de altura.
b) Coloque uma colherada de bicarbonato de sódio no copo com vinagre. Observe o que acontece e anote.
c) Volte a observar o copo após 15 minutos e verifique o aspecto do que se vê dentro do copo.
d) Proponha uma explicação sobre o que você observou.

Experimento 2
Objetivo: Realizar uma reação química de decomposição.
Materiais: batata crua; faca de ponta arredondada; copo limpo; pires; água oxigenada a 10 volumes (pode ser adquirida em farmácia).
Procedimentos:
a) Coloque a água oxigenada no copo até 1 cm de altura. Observe o aspecto dela e descreva-o em seu caderno.
b) Corte duas ou três rodelas da batata crua (elas devem ser cortadas apenas no instante de fazer o experimento) e coloque-as sobre o pires.
c) Despeje um pouco da água oxigenada sobre as rodelas e observe. 
d) Relate em seu caderno o que ocorreu e tente explicar por quê.
Observação: Pode-se usar um pedaço de fígado bovino cru (cortado na hora) no lugar da batata.
Atenção: A decomposição do peróxido de hidrogênio é incentivada por uma substância presente nas células vivas. A luz também incentiva a decomposição do peróxido de hidrogênio. Por isso, a água oxigenada é comercializada geralmente em frascos escuros e recomenda-se guardá-los onde não recebam luz. Quando uma substância decompõe-se sob ação da luz, diz-se que ela sofre fotólise, palavra que vem do grego foto = luz, e lise = quebra, decomposição.
Não comer a batata

Experimento 3 (Tinta invisível)
Objetivo: Escrever num papel com tinta invisível e, a seguir, tornar a escrita visível usando uma reação química.
Materiais: suco de limão espremido na hora (lavar bem as mãos antes de se expor a Sol); folha de papel branco; água; conta-gotas; colher; pincel fino; pincel grosso; dois copos de vidro (de requeijão); tintura de iodo (adquirida em farmácia). Cuidado, pois ela mancha a pele e as roupas!
Procedimentos:
a) Use o pincel fino para escrever com o suco de limão na folha de papel.
b) Espere até que o papel seque à sombra. Não leve o papel ao Sol nem se exponha à luz solar antes de lavar bem as mãos para remover qualquer respingo de suco de limão. Tomar Sol com suco de limão na pele produz queimaduras e manchas escuras que levam muito tempo para sair.
b) Adicione 60 gotas de tintura de iodo a meio copo (de requeijão) de água e mexa com uma colher.
c) Mergulhe o pincel grosso nesse líquido e esfregue-o sobre a folha. Observe os dizeres se tornarem visíveis.
d) Proponha uma explicação para o que você observou. Compare sua explicação com a de outros grupos e discutam-na com o professor.

E. E. Professora Albertina Fortarel
1º A e 1º B

E. E. Bairro Fazenda Grande
EJA - 3º Termo

Bibliografia:
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano. São Paulo: Editora Moderna, 2009.

Tipos de carvão

1. Carvão mineral ou natural
Esse carvão é produto da fossilização ao longo de milhares ou milhões de anos da madeira. Vegetais soterrados sofrem a ação de micro-organismos, da temperatura e da pressão, ao longo desse tempo, e vão perdendo água, oxigênio, nitrogênio, entre outros componentes, ficando cada vez mais ricos em carbono, que é o que forma o carvão.

De acordo com a porcentagem de carbono, podem ser formados quatro tipos de carvões minerais:
Turfa – 60%
Linhito – 70%
Hulha – 80%
Antracito – 98%

A porcentagem de carbono nesses carvões minerais aumenta com o aumento da idade geológica, com a profundidade das jazidas, com a umidade e com o poder calorífico.

O mais abundante (mais até do que qualquer combustível fóssil) e também mais importante comercialmente é a hulha (carvão de pedra), pois ao sofrer destilação seca, ela dá origem a três frações que são usadas para diversas finalidades.

fração gasosa é usada como gás de iluminação e como combustível;

Já a fração sólida dá origem ao carvão coque, usado como redutor em metalurgia, principalmente na produção de ferro e aço.

fração líquida:
a) águas amoniacais, que são usadas na produção de fertilizantes nitrogenados.
b) alcatrão de hulha, que é a principal fonte de hidrocarbonetos aromáticos.

O alcatrão de hulha também pode passar por destilação e dar origem a cinco frações que são usadas na produção de tintas, medicamentos, plásticos e pavimentações asfálticas (piche).

2. Carvão vegetal:
Esse tipo de carvão é obtido por meio da destilação seca da madeira. Essa destilação dá origem a três frações, sendo que a fração sólida é o carvão vegetal.

O carvão vegetal constitui-se como uma alternativa energética ao carvão mineral, pois visto que este último é um combustível fóssil, sua queima libera para a atmosfera vários gases poluentes; enquanto o carvão vegetal é um bom combustível porque, além de ser barato e abundante, é também renovável.

3. Carvão animal:
É obtido por meio da calcinação ou destilação seca de ossos de animais. São impuros, densos e porosos.

Algumas de suas utilizações são:
Recuperação de solventes industriais.
Como absorventes.
Como pigmentos negros.
Remoção de flúor e metais pesados na água.

Clarificação de açúcar e óleos comestíveis.
Refino do petróleo.

Produção da parafina.
O carvão ativado de ossos é amplamente utilizado em processos em que se deseja purificar, descolorir, recuperar e remover odores, obtendo-se alta eficiência abaixo custo.

Adsorção: processo pelo qual átomos, moléculas ou íons são retidos na superfície de sólidos através de interações de natureza química ou física.

4. Negro de fumo (fuligem):
É um carvão em pó, finamente dividido, mais conhecido como fuligeme é obtido em combustões incompletas de metano e acetileno, como mostrado na reação abaixo:
CH4 (g) + O2 (g)  → C(s) + 2 H2O(l)
metano     oxigênio      fuligem      água

Ele é uma das variedades de carvão mais puras, com cerca de 99% de carbono.
Algumas de suas aplicações são:

Na fabricação de tintas, pneus, toner, graxa para sapatos.

Bibliografia:
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/tipos-carvao.htm
http://www.bonechar.com.br/carvao-ativado

http://sossolteiros.bol.uol.com.br/13-dicas-para-qualquer-vegetariano-curtir-o-churrasco-de-barriga-cheia/