quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Ligações Iônicas

A combinação de átomos de cerca de 90 elementos químicos permite formar milhares de substâncias, como os 4000 minerais conhecidos que estão presentes no solo.

O movimento ordenado de elétrons que se deslocam por um fio é denominado corrente elétrica.  

A água contém diversas substâncias dissolvidas que a tornam condutora de eletricidade.

Nas ligações iônicas, os materiais sólidos que não conduzem eletricidade, o fazem quando são dissolvidos em água. 

Os materiais desse grupo são denominados eletrólitos. Eletrólitos são substâncias que, quando dissolvidas em água, tornam a solução condutora de eletricidade.

Íons são átomos ou grupos de átomos que ganharam ou perderam elétrons, ficando eletricamente carregados, e que se unindo formam substâncias iônicas.
Existem dois tipos de íon:
Cátions são íons carregados positivamente. 

Ânions são íons carregados negativamente. 

Substâncias iônicas
Todas as substâncias iônicas são formadas por cátions e ânions. E o total de cargas positivas (cátions) é igual ao de negativas (ânions). Logo, as substâncias são eletricamente neutras.
As formas eletrostáticas (de atração e repulsão) existentes nas substâncias iônicas fazem com que os íons sejam arranjados de forma organizada: ao redor dos cátions estão ânions e ao redor dos ânions estão cátions. Essa organização é denominada rede cristalina ou retículo cristalino.

Para que ocorra condução de eletricidade é necessário que haja movimento de elétrons. 

Quando uma substância iônica é adicionada à água, processo denominado hidratação, cátions e ânions separam-se uns dos outros, podendo movimentar-se livremente. No processo de hidratação ocorre uma separação dos íons, ou seja, há uma dissociação iônica.

Nos sólidos iônicos os cátions estão fortemente atraídos pelos ânions e não possuem mobilidade. Por isso, os sólidos iônicos não conduzem eletricidade.
As forças de atração e repulsão eletrostáticas dependem do tamanho e das cargas dos átomos. O resultado do somatório dessas forças produz diferentes efeitos.

Ligação iônica
Com a formação dos íons, passa a existir atração eletrostática entre essas espécies químicas: íons positivos (cátions) atraem íons negativos (ânions). Essa interação entre cátions e ânions é denominada ligação iônica.
Esse tipo de ligação ocorre entre átomos que apresentam características opostas: os metais, que apresentam alta eletropositividade, e os não-metais que apresentam alta eletronegatividade. Na formação da ligação iônica, ou eletrovalente, os metais cedem elétrons e os não-metais recebem elétrons.

Possuem altos pontos de fusão e de ebulição, por causa da forte atração entre os íons vizinhos de cargas opostas, e tendem a ser sólidas nas condições ambientais.
Exemplos de substâncias iônicas:
Cloreto de sódio, NaCl. 
Brometo de potássio, KBr.
Cloreto de magnésio, MgCl2.
Óxido de alumínio, Al2O3.

Teoria do octeto:
O postulado básico da teoria do octeto diz que os átomos se tornam estáveis quando adquirem a estrutura eletrônica do gás mais próximo na tabela periódica. Para tal, os átomos podem ganhar ou perder elétrons.

Teoria do orbital molecular:
Segundo essa teoria, a ligação química se forma devido à interpenetração de orbitais atômicos semipreenchidos, originando um orbital molecular. A ligação iônica e a covalente são de mesma natureza, elas apenas diferem na intensidade com que o par de elétrons é atraído pelos átomos que se ligam. Quando os átomos que se ligam apresentam diferentes eletronegatividades a ligação adquire caráter iônico. Quanto maior a diferença de eletronegatividade, maior o caráter iônico da ligação.

A capacidade de ligação dos átomos está relacionada diretamente com o número de elétrons presentes em seus níveis mais externos e que vão participar das ligações químicas.
Valência é o número de elétrons que os átomos de um elemento químico possuem no nível mais externo, também denominado camada de valência.

Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano. São Paulo: Editora Moderna, 2012.
Fonte: SANTOS & MOL. Química Cidadã: Volume 1. São Paulo: Editora AJS, 2013.
Fonte: SILVA, Eduardo Roberto da & HASHIMOTO, Ruth R. Cursos Práticos Nova Cultural – Vestibular. Química.
Fonte: Material de apoio ao currículo do Estado de São Paulo: Caderno do Professor, Química, Ensino Médio, 2ª Série. São Paulo: SE, 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário